Regresso a um local já conhecido, em histórias do passado. Uma terra que nos guarda na memória acontecimentos melhores e piores. Um passado que já lá vai, pois no dia 9 de Agosto apresentou-se a Banda Musical de Amarante que temos vindo a reformular, com um ímpeto e qualidade totalmente diferentes do que outrora viemos mostrar aos habitantes da freguesia de Sobrão, em Paços de Ferreira.
O plano de actividades foi o normal em festas deste calibre. Pelo menos para nós - talvez para algumas pessoas mencionadas no texto anterior não fosse suficiente. Percorreram-se os locais da freguesia indicados pelos membros da comissão, sempre com a companhia destes. A missa teve lugar durante uma parte da manhã, dando lugar ao fim das actividades neste período, com oportunidade ainda para um pequeno concerto. Os elementos da Banda foram então conduzidos a um restaurante nas redondezas onde, com qualidade e simpatia, foram servidos de um revigorante almoço. A tarde traria calor, sem dúvida, mas as imediações do palco eram dotadas de um arvoredo relativamente denso, proporcionando um ambiente mais ameno e agradável. A Banda fez o seu concerto durante a tarde, com toda a calma e sem pressão qualquer para uma interpretação ininterrupta das peças. As obras saíram ainda melhor, houve tempo para descansar entre elas e de, inclusive, fazer um intervalo e, ao contrário do que acontece em alguns sítios, o átrio da igreja onde se colocou o coreto, estava cheio de pessoas a assistir à actuação. A incontornável comparação com a banda da zona - Paços de Ferreira - que é uma referência no plano filarmónico, trouxe ainda mais sabor aos músicos, com elogios por parte do público e aplausos a cada obra. Teve ainda lugar a procissão solene, finalizando-se com a marcha de despedida.
A Banda terminava assim o serviço, causando uma excelente impressão. A mensagem de uma nova Banda Musical de Amarante, com uma qualidade superior, talhada para serviços de excelência (e não para festas em pó e sem cor), para grandes concertos e para compromissos pedagógicos e de evolução passou assim para mais uma região. Nunca na nossa história estivemos tão em pé. Fizemos serviços com grandes bandas, com um reconhecimento de grande qualidade pelos nossos pares (falamos de Lousada, Póvoa de Varzim...), desenvolvemos uma maior cultura de grupo a partir do trabalho em conjunto e da inevitável camaradagem nas viagens no autocarro, deslumbrámos Amarante a cada passagem. Vamos agora partir no projecto mais ambicioso de cada ano, com o concerto mais desejado por cada músico - o Estágio de Verão.
A Banda está viva! Só quem tem pouca cultura filarmónica e ainda vive no tempo das "chicas" que só querem é festas para beber e fazer ruído é que não o reconhece. Só quem não vai até à Internet e pesquisa o nosso dia-a-dia não chega a esta conclusão. Em sentido contrário, músicos de um universo filarmónico mais evoluído - em que se aposta mais na evolução das Bandas, em concertos sinfónicos, estágios com grandes maestros e concursos - congratulam, elogiam e encorajam os maestros e executantes da Banda Musical de Amarante. São alguns frutos de bom trabalho ilustrados em factos reais e não no sensacionalismo deste autor.
Moralizados pelos elogios e fortalecidos pelas críticas, os músicos da Banda Musical de Amarante seguem em união, procurando fazer sempre melhor, alheios aos julgamentos de quem pouco percebe. É esta, certamente, a Banda que, em tempos, sempre sonhámos ter.
Concerto da manhã:
O plano de actividades foi o normal em festas deste calibre. Pelo menos para nós - talvez para algumas pessoas mencionadas no texto anterior não fosse suficiente. Percorreram-se os locais da freguesia indicados pelos membros da comissão, sempre com a companhia destes. A missa teve lugar durante uma parte da manhã, dando lugar ao fim das actividades neste período, com oportunidade ainda para um pequeno concerto. Os elementos da Banda foram então conduzidos a um restaurante nas redondezas onde, com qualidade e simpatia, foram servidos de um revigorante almoço. A tarde traria calor, sem dúvida, mas as imediações do palco eram dotadas de um arvoredo relativamente denso, proporcionando um ambiente mais ameno e agradável. A Banda fez o seu concerto durante a tarde, com toda a calma e sem pressão qualquer para uma interpretação ininterrupta das peças. As obras saíram ainda melhor, houve tempo para descansar entre elas e de, inclusive, fazer um intervalo e, ao contrário do que acontece em alguns sítios, o átrio da igreja onde se colocou o coreto, estava cheio de pessoas a assistir à actuação. A incontornável comparação com a banda da zona - Paços de Ferreira - que é uma referência no plano filarmónico, trouxe ainda mais sabor aos músicos, com elogios por parte do público e aplausos a cada obra. Teve ainda lugar a procissão solene, finalizando-se com a marcha de despedida.
A Banda terminava assim o serviço, causando uma excelente impressão. A mensagem de uma nova Banda Musical de Amarante, com uma qualidade superior, talhada para serviços de excelência (e não para festas em pó e sem cor), para grandes concertos e para compromissos pedagógicos e de evolução passou assim para mais uma região. Nunca na nossa história estivemos tão em pé. Fizemos serviços com grandes bandas, com um reconhecimento de grande qualidade pelos nossos pares (falamos de Lousada, Póvoa de Varzim...), desenvolvemos uma maior cultura de grupo a partir do trabalho em conjunto e da inevitável camaradagem nas viagens no autocarro, deslumbrámos Amarante a cada passagem. Vamos agora partir no projecto mais ambicioso de cada ano, com o concerto mais desejado por cada músico - o Estágio de Verão.
A Banda está viva! Só quem tem pouca cultura filarmónica e ainda vive no tempo das "chicas" que só querem é festas para beber e fazer ruído é que não o reconhece. Só quem não vai até à Internet e pesquisa o nosso dia-a-dia não chega a esta conclusão. Em sentido contrário, músicos de um universo filarmónico mais evoluído - em que se aposta mais na evolução das Bandas, em concertos sinfónicos, estágios com grandes maestros e concursos - congratulam, elogiam e encorajam os maestros e executantes da Banda Musical de Amarante. São alguns frutos de bom trabalho ilustrados em factos reais e não no sensacionalismo deste autor.
Moralizados pelos elogios e fortalecidos pelas críticas, os músicos da Banda Musical de Amarante seguem em união, procurando fazer sempre melhor, alheios aos julgamentos de quem pouco percebe. É esta, certamente, a Banda que, em tempos, sempre sonhámos ter.
Concerto da manhã:
- Consuelo Císcar, pasodoble - Ferrer Ferran
- Ross Roy, abertura - Jacob de Haan
- Le Merle Blanc, polka para flautim - Eugene Damaré
- Hispânico, pasodoble - Nuno Osório
- Guilherme Tell - Gioacchino Rossini
- Marcha Eslava - P. I. Tchaikovsky
- Fate of the Gods - Steven Reineke
- Xutos Medley - arr.: Luís Cardoso
- Santana, a portrait - arr.: Giancarlo Gazzani
- Canções da Tradição, rapsódia - arr.: Luís Cardoso