Avisos:

A Banda de Amarante vai apresentar-se em Peroselo, Penafiel, para a festa em honra da Nª Srª da Visitação, no próximo dia 7 -- VI Estágio de Verão e Curso de Aperfeiçoamento de Sopros e Percussão (este ano com o maestro José Rafael Pascual Vilaplana) de 19 a 23 de Agosto -- Banda Musical de Amarante - Vencedora do 1º Prémio/III Escalão do IV Concurso Internacional Ateneu Artístico Vilafranquense e Prémio Tauromaquia

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Originais I

Vamos lá dar algum uso mais a este espaço interactivo. Falemos de algo que, possa ser, digamos, didáctico para nós. Falemos da origem das canções que interpretamos. Talves nos ajude um pouco mais na interpretação das peças. Talvez achemos coisas, umas mais sérias, outras mais engraçadas. Talvez aprendamos um pouco mais de história, por muito ou pouco significado que uma canção possa ter.

Comecemos por uma canção que, se calhar, até confere um toada bastante engraçada a um dos números que nós, e várias bandas interpretam. Luís Cardoso compilou e escreveu o "Xutos Medley", uma devida e merecida selecção de temas de um dos grupos mais marcantes no panorama da música portuguesa. Gente de todas as gerações e idades venera os Xutos e Pontapés. Os seus temas representam sentimentos comuns e o seu estilo, apesar de pertencer a uma época já distante, continua a ser bem aceite pelas massas apreciadoras de música. Neste Medley, o compositor combina as canções "Quero-te Tanto", "Não Sou o Único", "A Minha Casinha" e um sempre «maluco» "Contentores". É desta canção que falaremos.

Faz parte do álbum de originais de 1987 (o nosso ano de campeões em França - perguntem aos mais velhos=)) "Circo de Feras". Com uma letra evasiva e futurista, "Contentores" herda o estilo punk rock e inovador que os Xutos marcaram. Fica o vídeo de uma interpretação ao vivo da canção, num concerto em 1988 no pavilhão do Clube de Futebol "Os Belenenses".


Proximamente teremos aqui um tema que nos fará viajar até ao passado. Não muito distante. Não fiquem à espera de algo muito elaborado, porque o tema é mesmo de festa. (hi hi hi)

sexta-feira, 20 de junho de 2008

De volta ao trabalho II

E aqui fica mais um apelo de regresso ao trabalho. Pois desta vez iremos integrar trabalho mais ao estilo de uma Banda em condições normais. Ou seja, em vez de trabalharmos num certo aperto temporal, conforme fizemos da primeira vez, iremos ter tempo para preparar uma nova época. Época essa que será mais preenchida. É o extravazar do nosso sonho. Somos uma Banda Filarmónica de novo. Cotada e requisitada. Capaz e com classe.

Pautar-se-á o trabalho que aí vem, como seria de esperar, com preparação de novo repertório (querem saber qual é, vão ao ensaio) e aperfeiçoamento do que irá continuar. Ao contrário de anos anteriores, o trabalho de preparação de novo repertório será maior, pois a renovação de repertório será em mais larga escala, de modo a evitar a monotonia que nos desmotivava. De modo a cativar o povo e a nós mesmos, o repertório tem que ser renovado. De entre o novo repertório, haverá lugar para peças de nível mais erudito, nomeadamente Overtures clássicas, que foram a nossa única lacuna. Terão que ter um tratamento especial, devido à sua delicadeza e grandiosidade.
Individualmente, resta a cada músico treinar muito o seu instrumento. Trabalhar o som e a técnica, para depois os poder aplicar na interpretação de qualquer obra, onde se incluem as da nossa Banda. E todas as condições em prol destes objectivos serão disponibilizadas.

A Banda não tem nada que provar a ninguém. Já se provou que a nossa força é inabalável e o nosso amor à Instituição é muito grande. Já se provou que somos capazes de atingir um bom nível. Nós só temos que provar a nós mesmos aquilo que, como pessoas, já devemos fazer todos os dias - somos melhores que aquilo que pensamos ser.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Retrospectiva

Era uma vez uma Princesa do Tâmega. Linda e perfeita, por águas recortada e por montanhas guardada. Vila, cidade, vale e tradição. Nessa cidade haviam vinte sonhadores. Um sonhador é quem tem um sonho. Mas aqui eram vinte. Um Sonho de poder voar. Ir mais alto e descobrir novos limites. Descobrir até onde podem ir.

No entanto estavam condenados. Condenados a arrastar os pés cravados em cimento pelas ruas de reinos de pó onde caras sem corações lhes passavam ao lado indiferentes. Condenados a serem cada vez menos e mais fracos, abandonados à monótona perdição. Persistia só o Sonho.

Numa noite de Verão, daquelas noites calmas e confortáveis, mesmo próprias para o desabafo, três deles descobriram o Sonho. Sabiam agora que o partilhavam e, sendo um Sonho de três, era agora maior. De três ampliou para quatro e a crença tornava-se ainda maior. Vieram mais e mais e, logo depois, o Sonho já tinha tamanho para vinte. Veio a tinta para materializar o conceito. E muita tinta jorrou. Veio a batalha para levar o Sonho em frente.
Rendidos à esperança, perante ameaças e vigilâncias apertadas, com vaciladores, dezoito levaram a sua avante, em busca do Sonho. E o Império caíu. O outrora Império em decadência era agora um Reino perdido, sem rei nem povo. O Sonho jogava-se para a perdição. O nome deste Reino arrastar-se-ia pela lama. Muitos seriam os pretendentes ao trono, mas não passavam de príncipes da gargante, reis do devaneio.

Mas era tarde de mais para os que não acreditavam. Dos súbditos sonhadores, o Sonho tinha-se alastrado aos leigos conterrâneos que, movidos pelo amor a algo que é nosso, reclamaram o castelo, re-edificando as paredes da mui nobre casa. O Sonho ganhava assim pernas novamente. Aliás, asas.
Os súbditos reapareceram, como que sentindo um chamamento. Velhos injustiçados, atraídos pelo conforto do lar. E o olhar, quase paternal, de quem viera reencontrar os filhos perdidos das barbas brancas.

Como que por magia, o Sonho começava a cantar. Os novos barbas brancas sentiam-se só um e o reino estava pronto a avançar.
E, em três cruzadas, se reconquistou a Terra Mãe. A Marcha, a Devoção e o Duelo devolveram um estatuto há muito perdido. E o Sonho prosseguia como um lema. A força para continuar.
Mas, sendo o objectivo voar, o Sonho ainda dá só uns pulinhos. Os súbditos leais descobriram que não eram pequeninos. Que descubram agora o quão grandes são. Que descubram o quão sonante o nome do seu Reino lhes é no coração. Que levem a novos reinos o nome de um Sonho.

Chama-se Amarante. Faz-se de Música. Ama-se com Filarmonia.

Festas da Cidade

“A Banda de Amarante não caiu?”. Depois de uma festa da Páscoa em que o povo saudou a Banda e o Corpo de Deus em que, desta vez, aplaudiu, ainda havia dúvidas. Um dos nossos executantes teve mesmo que esclarecer um indivíduo com tal dúvida. Mas tal esclarecimento viria mais a seguir e em grande escala.

Pois bem, após uma manhã de brincadeira e convívio num jogo de futebol de cinco, seguiam-se agora as horas de trabalho mais duro. Ao início da tarde de Sábado, juntavam-se na sede da Banda Musical de Amarante músicos de toda a parte. Músicos de Amarante, que trabalharam meses e meses por este momento, músicos amarantinos que vinham de longe e músicos de outros lados que vinham ajudar uma Banda que, relembremos, começa do zero. Logo depois, os músicos de azul desceriam até à rua para dar a entrada para a festa das festas na cidade de Amarante. Ao som de Filarmonia, Caçadores do 1 e Manuel Joaquim de Almeida, a Banda seguiu para S. Gonçalo, logo seguida da sua congénere de S. Martinho de Mancelos. Com quarenta e dois músicos a alinhar, a Banda seguiu até S. Gonçalo, onde tocou virada para o público e para o Mosteiro, desceu ainda até ao largo de António Cândido, regressando novamente a S. Gonçalo, onde estavam os coretos à espera das formações filarmónicas.

Após a Banda de Mancelos também completar o seu cortejo, e mais um intervalo de descanso, afinaram-se instrumentos e preparam-se peças. Iria iniciar-se o concerto. Um momento dos mais esperados por toda a gente dentro e fora da Banda. O momento em que iria ser posta à prova a competência da Banda neste tipo de competição saudável, relembremos. Os aplausos fizeram sentir, mais que o calor meteorológico, o calor humano, que motivava cada vez mais tanto os músicos mais viajados, cuja qualidade nem se questiona, como os músicos mais amadores, cujo potencial estão sempre a descobrir. Numa tarde calma e alegre, repertório já de si bom deixava prever que obras ainda melhores estariam guardadas para o serviço da noite. Após este concerto, tempo para confraternização. Entre amigos, com apoio incondicional à Selecção Nacional de Futebol no EURO ’08, a festa não parou por ser intervalo, e os músicos menos chegados, por serem de mais longe e menos conhecidos, foram acarinhados num banquete amigável, num ambiente de proximidade.

Preparava-se agora o ponto alto do fim-de-semana, a noite de Sábado. Esperava-se a melhor música das bandas neste concerto. E, pelo menos da de Amarante, veio essa confirmação. Os temas executados, alguns ainda agora estreados, levaram o público ao rubro. E não se diz isto em jeito de “ode”. Na célebre “Volta ao Mundo” até os executantes da Banda de Mancelos vibraram, destacando-se a parte de Portugal, onde a euforia se ampliou com a vitória da Selecção. O concerto terminou com uma dedicatória especial à aniversariante Tâmara (clarinete) e os músicos puderam ir descansar para mais um dia que se avizinhava.

Domingo, dia do Senhor. Último dia das Festas da Cidade. Os músicos apresentavam-se com toda a força que lhes restava para fazer o dia que mais custaria, não só pela procissão, mas também por ser o dia com mais cansaço acumulado. Novo arruado pelas duas formações, interrompido para ver passar os aviões num espectáculo aéreo ao estilo do "Red Bull Air Race". Do concerto da tarde se realça que não se repetiriam peças, contrariando algum medo devido ao número ainda reduzido de obras no repertório e às obras que a Banda de Mancelos também executa. E, desta vez, não escapou ninguém à procissão. Debaixo de um Sol abrasador, as duas bandas lá seguiram o aparato religioso pelas ruas principais da cidade. Aqui a Banda também evitou a repetição de marchas, pelo que realçou um sentimento de missão cumprida pelos maestros quanto à prospecção de novo repertório.

À noite, momento se pura diversão, em que as bandas dariam início ao cortejo alegórico. Uma vez no fim, uma estreia absoluta. Ambas as bandas tocaram uma marcha em conjunto – “Manuel Joaquim de Almeida” de Carlos Marques. Algo inédito que abre as portas da Banda à confraternização com a sua irmã do oeste amarantino. Momento de descontracção. Não se podia exigir silêncio de músicos que deram tudo e que chegavam a esta altura cansados. Era simplesmente vê-los na sua alegria de quem ama a música, de quem vive uma festa ao máximo. Foram as Festas do Junho pela Banda de Amarante e Banda de Mancelos.

No fim fica o orgulho. De que tocámos bem. De que não ficámos mal à frente de ninguém. E de que mostrámos a quem esperava o nosso insucesso que estamos ao mais alto nível e prontos para tudo. Para quem vê a gestão com maus olhos, fica só a discriminação do número de músicos contratados: dois clarinetes, um fagote, dois trompetes, três trompas, dois trombones e um eufónio, o que perfaz um total de onze músicos em quarenta e dois ao todo na formação da Banda. De resto contavam-se apenas músicos da terra e com amor à Instituição que, do mais alto nível a um nível de amador, levaram zero euros à Banda.

Os parabéns a todos, músicos da terra dedicados, músicos de fora generosos, maestros super-heróis, directores omnipresentes e lendas fortificantes desta Banda.

Fica aqui mais um vídeo amador de parte da obra "Xutos Medley" interpretada no domingo dia 8.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Revolução 9 - 7 Presidência

Começou mais cedo a actividade da Banda que o que discriminava o programa das Festas. Às nove e meia da manhã de Sábado, já se juntava à porta do complexo desportivo da Costa Grande um grupo suficientemente grande de executantes, directores e amigos (ao contrário do que alguns previam), de modo a ser realizar o tradicional jogo de futebol integrado nas actividades das Festas da Cidade.
A ajudar, uma fervorosa claque, formada pelas nossas senhoras e meninas da Banda, veio ajudar a motivar os jogadores e cultivar um bom ambiente. Contou-se também com a participação de um jovem jogador das escolas do Amarante FC, o central Ricardo, sobrinho da nossa executante em clarinete, Beatriz. Uma jovem promessa a quem se profetiza um percurso brilhante, tal como alguém da mesma posição, mesma cidade e mesmo nome.

Assim sendo, passe-se desde já ao relato do jogo.
Equipas iniciais:
Revolução
- Cristiano (bombardino)
- Agostinho (trompete)
- José Albano (sax. tenor)
- Fábio (flautim)
- Ricardo (amigo da Banda)
Presidência
- Dinis de Mesquita (presidente)
- Vitor (vice-presidente)
- Óscar (percussão)
- Miguel C. (percussão)
- J. Miguel (amigo da Banda)
Suplentes usados
Revolucao
- Miguel M. (tuba)
Presidencia
- Fábio (flautim)
- Pedro (sax. tenor)

O jogo começou equilibrado, factor que mesmo com os golos se evidenciou. Senão veja-se. O marcador abriu com um bem colocado remate de Vítor do corredor esquerdo. O vice-presidente inaugurava o marcador quando, apesar do domínio da Revolução, a Presidência mantinha a calma e o controlo dos acontecimentos. No entanto, a Revolução iria chegar ao empate com um golo de Agostinho. O trompetista estreava-se a marcar nos jogos da Banda. A equipa dos mais jovens evidenciou mais o seu domínio ao chegar à vantagem pouco tempo depois, mas a jogada da manhã viria então confirmar este equilíbrio inicial. A partir de um canto, o presidente Dr. Dinis de Mesquita assiste J. Miguel para um cabeceamento colocadíssimo, sem hipótese de defesa para o guarda-redes de então na equipa Revolução. Uma jogada mais que estudada e, provavelmente, caseira, visto o presidente ser o pai do goleador.
No entanto, a equipa Presidência viria a sofrer um rombo, quando Miguel C. sofre uma entorse no tornozelo. Continuou em campo mesmo assim, mas ficando à baliza, contendo o esforço. Com a chegada de Miguel M., Fábio deu-lhe o seu lugar, o que proporcionou mais força e número de remates à baliza contrária, com o recém-entrado a marcar logo por duas vezes. Com as forças restabelecidas, Fábio entrou por fim para o lugar de Miguel C. que pode finalmente parar um pouco. A equipa da Presidência perdia consistência, face a uma equipa Revolução com um bom entrosamento e nem a entrada de Pedro veio desiquilibrar mais a favor da Presidência. Com muito trabalho de finta, corrida e passe de Cristiano e Ricardo, e bom jogo sem bola dos restantes, a Revolução foi aumentando a vantagem até aos 9-4. A equipa da Presidência só chegaria a uma recuperação minimamente relevante quase no fim, com jogadas individuais. Com os avançados da Revolução perdulários e cansados, a Presidência recuperaria até aos 9-7, realçando uma boa jogada individual de Óscar.

O jogo acabaria então com este resultado e com direito a invasão de campo. Contou-se com bom ambiente, muita proximidade entre os elementos, euforia e até mesmo um Sol abrasador que se fez de convidado. Houve tempo para uma foto de família final. Estavam abertas as actividades da Banda nas Festas do Junho 2008. Fica o agradecimento aos amigos da Banda, às nossas senhoras e meninas por proporcionarem ainda mais divertimento à actividade, e aos executantes, neste dia jogadores.

Poucas horas depois, seriam vistos todos estes, e mais alguns, devidamente fardados, com seus instrumentos, e prontos a golearem e brindarem o público, desta vez de notas musicais. Mas fica para uma outra história.

terça-feira, 3 de junho de 2008

Plano geral das festas

- Sexta-feira, dia 6 de Junho
09.00h – Alvorada.
10.00h – Arruada por grupo de bombos.
10. 30h – Marchas populares infantis – Infantário-Creche “O miúdo” (Largo de S. Gonçalo).
16.00h – Animação de rua.
18.30h – Exposição Amarante na mala da Europa – Círculo Lago Cerqueira (Posto de Turismo).
20.00h – 1ª Maratona de Futsal – 24 Horas Cidade de Amarante (Pavilhão Municipal – ADA).
22.00h – Arruada com participantes no despique de bombos (Largo Conselheiro António Cândido e Largo de Stª Luzia).
23.00h – Tradicional despique de bombos. (Largo de S. Gonçalo).
00.30h – Sessão de fogo de artificio.

- Sábado, dia 7 de Junho
09.00h – Alvorada.
09.00h – Feira e Concurso pecuário de gado bovino Arouquês e Maronês. Abomarão (Feira do Cavalinho – Gondar).
09.05h – Arruada por grupo de bombos.
10.00h – Arruada pela Fanfarra dos B.V. Amarante.
11.00h – Arruada por grupo de bombos.
15.00h – Animação fluvial no Rio Tâmega: Guigas Parade; Festival de Canoagem.
15.30h – Arruada pela Banda Musical de Amarante e Banda Musical de Mancelos (Saída Stª Luzia e Largo Conselheiro António Cândido).
15.30h – Achega de touros – Abomarão (Feira do Cavalinho – Gondar).
17.00h – Concerto pela Banda Musical de Amarante e Banda Musical de Mancelos (Largo de S. Gonçalo).
19.00h – Eucaristia Vespertina do X Domingo do Tempo Comum/A 2008.
22.00h – Concerto pela Banda Musical de Amarante e Banda Musical de Mancelos (Largo de S. Gonçalo).
22.30h – Concerto "SantaMaria" (Antigo Parque de Campismo).
00.30h – Sessão de Fogo de Artifício, Fogo de Rio e Espectáculo Piromusical.

- Domingo, dia 8 de Junho
09.00h – Alvorada.
10.00h – Arruada pela Fanfarra dos B.V. Amarante.
11.00h – Eucaristia em Honra de São Gonçalo de Amarante.
11.00h – Arruada por grupo de bombos.
14.30h – Arruada pela Banda Musical de Amarante e Banda Musical de Mancelos.
15.00h – Arruada por grupo de bombos.
15.00h – Espectáculo de Acrobacia Aérea.
16.00h – Concerto pela Banda Musical de Amarante e Banda Musical de Mancelos – Largo de S.Gonçalo.
18.30h – Procissão em Honra de São Gonçalo de Amarante com o seguinte itinerário:
Largo de São Gonçalo; Rua 5 de Outubro; Rua Cândido dos Reis;
Avenida Joaquim Leite de Carvalho; Rua Camilo Castelo Branco; Rua João Pinto
Ribeiro; Largo de Santa Luzia; Rua Cândido dos Reis; Rua 5 de Outubro; Largo de
São Gonçalo; Ponte de São Gonçalo; Rua 31 de Janeiro; Largo Conselheiro
António Cândido; Rua António Carneiro; Rua 31 de Janeiro; Ponte de São Gonçalo e Largo de São Gonçalo.
20h30h – Bênção à Cidade e Lançamento de Cravos desde a Varanda dos Reis.
22.00h – Cortejo Etnográfico e Mostra das Colectividades Locais.
24.00h – Encerramento das Festas com Sessão de Fogo de Artifício.

Informação disponível a partir do site da Câmara Municipal de Amarante. Para o cartaz informativo clique aqui.

E não se esqueçam do nosso joguito no Sábado de manhã.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Quase no fim... do início

Estão cansados? Não podem. Não podem não, pois isto ainda agora começou. O nosso percurso inicial compõe-se de três etapas:
  • Re-apresentação em público;
  • Re-apresentação em coreto;
  • Re-apresentação em competição.
De que se trata isto afinal?
Ora explique-se que, feita a retrospectiva desde a festa da Páscoa, os dois primeiros itens foram alcançados, aproximando-se a hora do último.

Começámos obviamente pela reaparição em público. Uma das fases mais importantes. Mostrar que estávamos vivos ainda. Um processo cujo resultado seria crucial para apurar o nosso destino nas bocas do concelho e a nossa vontade em nos próprios. Marchámos pelas ruas de S. Gonçalo, espalhando, primeiro o tom fúnebre que pede o funeral de Jesus Cristo, e, depois, a harmonia e festividade que requer a sua resurreição - símbolos da Paixão Pascal. Recebidos com palmas e muita mais interacção do público, concluímos esta primeira etapa num ambiente fraternal e sentido com o regresso da Banda às ruas.

Seguidamente, foi vez de, para além de marcharmos mais, mostrarmos o nosso nível sinfónico. Subimos ao coreto e executámos o que andámos arduamente a ensaiar. O resultado era um bom desempenho, molhado de palmas e acompanhado de interacção positiva também. Conseguimos prender uma boa massa de espectadores, o que não acontecia há anos.

Chega agora a hora da terceira etapa. Vamos voltar a actuar, tal como no Corpo de Deus. Só que, desta vez, vamos ter e ser espectadores. É que, a acompanhar-nos, irá estar uma outra banda - a Banda de S. Martinho de Mancelos. Citar competição é falacioso. Mas, desde sempre, este género de serviços despertou um sentimento de competição saudável, em que as bandas exigiam ainda mais de si próprias para executarem as suas peças o mais perfeitas possível. É um sentimento especial e, ao mesmo tempo, banal para quem tem espírito filarmónico, pelo que este texto não visa lembrar-nos desse compromisso par a par com outra formação. Mas trata-se da nossa última estapa antes de voltarmos à nossa sede e fazermos o nosso balanço final daquilo que parecia um sonho... e ainda o é. E, claro, continuarmos a trabalhar. Porque, se precisámos de ensaiar muito para as primeiras duas etapas e continuamos a precisar trabalhar para esta que se avizinha, certamente, como homens e mulheres que somos, o trabalho acompanhar-nos-á também a partir de 9 de Junho. Será assim, que recuperaremos o nosso estatuto e, inclusive o melhoraremos, tal como temos feito com a nossa reputação.

Continuemos então com o nosso bom trabalho.

Sábado de manhã há um jogo de futebol para descomprimir e descontraír. A partir de Sábado de tarde nada mais existe. Apenas Amarante, nós, o nosso instrumento e as Bandas. Bom trabalho.

"Valete Fratres".