- Re-apresentação em público;
- Re-apresentação em coreto;
- Re-apresentação em competição.
Ora explique-se que, feita a retrospectiva desde a festa da Páscoa, os dois primeiros itens foram alcançados, aproximando-se a hora do último.
Começámos obviamente pela reaparição em público. Uma das fases mais importantes. Mostrar que estávamos vivos ainda. Um processo cujo resultado seria crucial para apurar o nosso destino nas bocas do concelho e a nossa vontade em nos próprios. Marchámos pelas ruas de S. Gonçalo, espalhando, primeiro o tom fúnebre que pede o funeral de Jesus Cristo, e, depois, a harmonia e festividade que requer a sua resurreição - símbolos da Paixão Pascal. Recebidos com palmas e muita mais interacção do público, concluímos esta primeira etapa num ambiente fraternal e sentido com o regresso da Banda às ruas.
Seguidamente, foi vez de, para além de marcharmos mais, mostrarmos o nosso nível sinfónico. Subimos ao coreto e executámos o que andámos arduamente a ensaiar. O resultado era um bom desempenho, molhado de palmas e acompanhado de interacção positiva também. Conseguimos prender uma boa massa de espectadores, o que não acontecia há anos.
Chega agora a hora da terceira etapa. Vamos voltar a actuar, tal como no Corpo de Deus. Só que, desta vez, vamos ter e ser espectadores. É que, a acompanhar-nos, irá estar uma outra banda - a Banda de S. Martinho de Mancelos. Citar competição é falacioso. Mas, desde sempre, este género de serviços despertou um sentimento de competição saudável, em que as bandas exigiam ainda mais de si próprias para executarem as suas peças o mais perfeitas possível. É um sentimento especial e, ao mesmo tempo, banal para quem tem espírito filarmónico, pelo que este texto não visa lembrar-nos desse compromisso par a par com outra formação. Mas trata-se da nossa última estapa antes de voltarmos à nossa sede e fazermos o nosso balanço final daquilo que parecia um sonho... e ainda o é. E, claro, continuarmos a trabalhar. Porque, se precisámos de ensaiar muito para as primeiras duas etapas e continuamos a precisar trabalhar para esta que se avizinha, certamente, como homens e mulheres que somos, o trabalho acompanhar-nos-á também a partir de 9 de Junho. Será assim, que recuperaremos o nosso estatuto e, inclusive o melhoraremos, tal como temos feito com a nossa reputação.
Continuemos então com o nosso bom trabalho.
Sábado de manhã há um jogo de futebol para descomprimir e descontraír. A partir de Sábado de tarde nada mais existe. Apenas Amarante, nós, o nosso instrumento e as Bandas. Bom trabalho.
"Valete Fratres".
Sem comentários:
Enviar um comentário