Neste dia 1, relembremos o sentido da palavra “identidade”. Outrora, há centenas de anos, o nosso país não o era – não era nosso. Por muito bom ou mau que isso nos possa parecer hoje, os antepassados desses nossos antepassados de então (passo a redundância) tinham morrido em nome dessa palavra que hoje devemos relembrar – identidade. Sentiram, desde cedo, que eram um povo diferente dos restantes peninsulares. Lutaram pelo seu espaço, pela sua independência, pela sua grandeza. Lutaram também, nesse dia 1 de Dezembro de 1640, por uma nova indepêndencia outrora esquecida. Lutaram porque acreditavam na sua identidade. Por isso é feriado; porque festejamos a luta pelo restabelecimento da nossa identidade – a Restauração.
Em 1854, naquela manhã, um grupo de homens, amarantinos, sentiu também no seu sangue uma identidade diferente: a alegria, sensibilidade e união da música e da filarmonia. Saíram á rua e mostraram-se à cidade. Hoje, relembremo-los também, porque nos deram esta identidade.
Durante estes 155 anos passámos do melhor e do pior, em diferentes gerações. Várias guerras (duas mundiais), várias crises, um fim de monarquia, duas repúblicas, uma dentadura... E tudo o que o país sofre, repercute-se pelos seus cidadãos e entidades. Mas, no meio disso tudo, sobrevivemos, sem fechar portas, sem perder a nossa identidade. E, como sinal que ela se mantem, cá estamos a festejar solenemente esta efeméride, sentindo o peso da camisa sobre o peito, a responsabilidade do que representamos nos ombros – mais que a Banda ou a nós próprios, representamo-vos a vocês, Amarante.
De geração em geração, como tudo aquilo que é mítico, hoje se passa também esta identidade a estes novos valores que saudamos:
Durante estes 155 anos passámos do melhor e do pior, em diferentes gerações. Várias guerras (duas mundiais), várias crises, um fim de monarquia, duas repúblicas, uma dentadura... E tudo o que o país sofre, repercute-se pelos seus cidadãos e entidades. Mas, no meio disso tudo, sobrevivemos, sem fechar portas, sem perder a nossa identidade. E, como sinal que ela se mantem, cá estamos a festejar solenemente esta efeméride, sentindo o peso da camisa sobre o peito, a responsabilidade do que representamos nos ombros – mais que a Banda ou a nós próprios, representamo-vos a vocês, Amarante.
De geração em geração, como tudo aquilo que é mítico, hoje se passa também esta identidade a estes novos valores que saudamos:
Carla Alves, em flautaO sucesso do presente está em viver o momento. O sucesso do futuro está na boa interpretação do passado. O sucesso de um povo, e de qualquer entidade, está na compreensão da sua identidade.
“Paulinho” Ferreira e Inês Pinto da Costa, em clarinete
Alexandre Morais e Bernardo Cardoso, em saxofone
João Pedro Cerqueira, em trompete
Mário Rui Mesquita, em trompa
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