No início de Fevereiro, teve lugar, desta vez, o importantíssimo processo de eleição dos corpos directivos para o triénio seguinte. Passados três anos da tomada de posse da anterior direcção (a 8 de Fevereiro de 2008), tal como precisa a lei, foram eleitos os directores para os próximos anos.
Desta eleição resultou a continuidade da direcção que estava ao serviço, com adição de dois novos elementos, como um sinal de estabilidade, tendo sido a única lista a candidatar-se.
O corpo musical da Banda de Amarante reitera o seu apoio a esta direcção pelo seguinte número de razões:
- Qualidade: de todas as opções para maestro que foram tidas em conta, nenhuma reunia consenso entre os músicos, senão Fernando Marinho, com uma qualidade reconhecida no universo filarmónico e um currículo que fala por si. A sua agenda extremamente complicada, dividida entre Lisboa e Porto não impediu que pudesse colaborar com a Banda, ao contrário de quaisquer outras opções, ainda assim fixadas a Norte. A aposta no maestro Armando Teixeira e na sua evolução revelou-se importante e hoje colhemos os frutos da simbiose entre os dois, não conhecendo limites na nossa vontade de evoluir.
- Projecto: num cenário de crise, optar por serviços de romaria com orçamentos baixos, arriscando assim a saúde financeira da Instituição em compromissos que não o justificam, ficou entendido entre os músicos como algo dispensável. O trabalho desenvolvido em busca de uma qualidade sonora implica requisitos ao nível do número de músicos e diversidade tímbrica. Assim sendo, em vez de se optarem por festas, com baixos orçamentos e com um número reduzido de músicos só para preencher o calendário, o projecto passa por objectivos pedagógicos e evolutivos, onde se inserem agora dois cursos e estágios. Desta forma, realça-se que uma banda filarmónica persegue qualidade musical e não divertimento festivo. No entanto, cada vez mais compromissos têm surgido no calendário, a grande maioria agradáveis e com boas bandas congéneres.
- Renovação: a direcção eleita vinha-se focando na aposta nos jovens valores da terra, de modo a reconstruir a Banda a partir da sua escola.
- Estabilidade financeira: a grande dívida que os directores anteriores a 2008 arduamente trabalhavam para apagar, está completamente debelada. Aliás, os últimos relatórios e contas mostravam antes saldo positivo. Como expresso no ponto acima, os músicos apoiam a escolha consciente dos compromissos no calendário se se traduzir na saúde financeira da Banda e na boa qualidade das condições para a execução musical.
São alguns dos motivos que agradam e muito ao corpo musical. Alguns executantes houveram que divergiram com esta filosofia mas que, por serem poucos, se afastaram da Banda - a quem nós respeitosamente guardamos pena de não contar com a sua presença.
Apesar da continuidade, a palavra inovação aplica-se aqui também, pois há objectivos atingidos mas há, também, objectivos a alcançar - a incessante busca de nos melhorarmos a cada ensaio e concerto. Os sócios escolheram e mantém-se o projecto.
Apesar da continuidade, a palavra inovação aplica-se aqui também, pois há objectivos atingidos mas há, também, objectivos a alcançar - a incessante busca de nos melhorarmos a cada ensaio e concerto. Os sócios escolheram e mantém-se o projecto.