Avisos:

A Banda de Amarante vai apresentar-se em Peroselo, Penafiel, para a festa em honra da Nª Srª da Visitação, no próximo dia 7 -- VI Estágio de Verão e Curso de Aperfeiçoamento de Sopros e Percussão (este ano com o maestro José Rafael Pascual Vilaplana) de 19 a 23 de Agosto -- Banda Musical de Amarante - Vencedora do 1º Prémio/III Escalão do IV Concurso Internacional Ateneu Artístico Vilafranquense e Prémio Tauromaquia

quinta-feira, 27 de junho de 2013

O Nosso Patriarca

A Banda Musical de Amarante juntou-se, orgulhosamente, à causa que moveu inúmeras instituições do concelho para receber o Bispo D. Manuel Clemente. Após diversas visitas ao nosso concelho, o sacerdote regressou, mais uma vez, desta feita para presidir às jornadas vicariais da Fé e se despedir da diocese que guiou espiritualmente nos últimos anos. D. Manuel sucede, assim, ao Cardeal D. José da Cruz Policarpo como patriarca de Lisboa, por nomeação do Papa Francisco I.

No Colégio de S. Gonçalo estiveram presentes muitas colectividades com actividade de entretenimento, desde grupos de bombos e ranchos folclóricos. Na indisponibilidade das nossas congéneres, coube-nos a nós marcar presença pelas actividades artísitcas de filarmonia, com o dever de não deixar ficar mal a arte que tão bem divulgamos pela nossa terra a par com as colectividades de Várzea do Marão e S. Martinho de Mancelos.
Recebemos a comitiva com diversos números a isso destinados, marcando, posteriormente, presença na missa presidida pelo novo patriarca.

Tudo o que desejamos é que D. Manuel Clemente leve boas memórias e sensações da nossa cidade e da diocese em geral e que leve o seu carácter digno e de intervenção social para as rédeas espirituais de um país que, neste momento, disso precisa.

Um "até já", cara Eminência...

sábado, 22 de junho de 2013

VI Estágio de Verão

BMA VI Estágio de Verão e Curso de Aperfeiçoamento de Sopros e Percussão
19 a 23 de Agosto de 2013, em Amarante
Direcção Artística - Manuel Fernando Marinho
Maestro Assistente - Emanuel Silva
Maestro Convidado - José Rafael Pascual Vilaplana

Professores:
Rui Maia - Flauta
Paulo Areias - Oboé
Gabriel Fonseca - Fagote
Hélder Gonçalves - Clarinete 
Hugo Marinheiro - Saxofone
João Bentes - Trompete
Hélder Vales - Trompa
Júlio Sousa - Trombone
Romeu Silva - Tuba e Bombardino
Nuno Simões - Percussão

Plano de Trabalho:

  • Segunda-feira, 19 de Agosto de 2013

14h Apresentação
14h30-16h30 Aulas
17h-18h Ensaio de Naipe/ Música de Câmara
18h15-19h30 Ensaio Tutti
22h Recital de Professores - Cine-Teatro

  • Terça-feira, 20 de Agosto de 2013

10h-12h30 Aulas
14h30-16h30 Ensaio de Naipe/ Música de Câmara
17h-19h Ensaio Tutti
21h15-23h30 Ensaio Tutti

  • Quarta-feira, 21 de Agosto de 2013

10h-12h30 Actividades lúdicas
14h30-16h30 Aulas
17h-18h Ensaio de Naipe/ Música de Câmara
18h15-19h30 Ensaio Tutti
22h Concerto de Alunos - Casa das Artes

  • Quinta-feira, 22 de Agosto de 2013

10h-12h30 Aulas
14h30-16h30 Ensaio de Naipe
17h-19h Ensaio Tutti
21h15-23h30 Ensaio Tutti

  • Sexta-feira, 24 de Agosto de 2012

10h-12h30 Actividades Lúdicas
14h30-16h Aulas
17h30-19h30 Ensaio Geral
22h Concerto Final - Claustros da C.M.A. 

Informação e inscrições a partir do site, facebook ou por e-mail (estagio_verao@bandamarante.com).


Preço: €65 (curso, jantares e almoços de terça e quinta-feira) 
(com alojamento e pequeno almoço: €75)

Prazo de inscrições: até 8 de Julho de 2013

Programa a Trabalhar:
Paisajes 
  • Victoriano VALENCIA ESPÍRITU
  • Mark CAMPHOUSE YOSEMITE AUTUMN
  • Philip SPARKE SUNRISE AT THE ANGEL’S GATE
  • José Alberto PINA THE ISLAND OF LIGHT

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Uma Banda para o Povo


Como todos os anos deve ter sido referido, o alívio (mas não cura) para a crise, quando em Amarante, é o fim-de-semana das Festas do Junho. Faz bem à nossa urbe este arzinho de festa popular. Faz bem ao povo ser encaminhado para o Largo de S. Gonçalo, à beira-rio, para comer umas farturas, ver os bombos ou as bandas, comprar e admirar os produtos do comércio de rua e divertir-se nos carrosséis. O povo precisa desta Festa. Não se deve afogar no esquecimento desejado no meio da alegria momentânea, mas sim ganhar ânimo neste pedaço de identidade que ninguém nos tirou, ainda.

É pena, ainda assim, que a ocasião conjuntural não permita uma maior afluência. Os nossos despiques de bombos merecem um Largo de S. Gonçalo a abarrotar... Não se verificou na sexta-feira de abertura. É pena, talvez, concentrar tudo num mesmo lugar... Como tocar na nossa pulsação com a batida dos carrosséis ali à porta? Tanto para eles como para nós, um lugar a si dedicado seria melhor... Embora haja que admitir que ter tudo concentrado num raio mais curto permita uma maior afluência e melhor circulação do povo que visita a celebração. São pormenores a pensar e para os quais nem nós nem ninguém ainda sugeriu melhor solução, se realmente há que fazer melhor. Importa louvar a continuidade desta Festa, numa câmara que vai continuar com a menor taxa de IMI do país para o próximo ano, no meio desta crise sem fim. Com todas as forças políticas em união (assim o povo espera) dentro da autarquia, seja quem for o edil, todos teremos mais ou menos pedidos e ideias novas... Mas ter Amarante como uma cidade ideal para viver, sobreviver e festejar é uma dádiva nos dias que correm.

A Banda apresentou-se. Para o povo. Rumou desde o ponto de partida, em Sta. Luzia, pela artéria principal abaixo, até ao nosso Mosteiro e ao Largo Cons. António Cândido. Estava aberta a caminhada, à qual viria ao nosso encontro a Banda Cabeceirense. Apresentando-se harmoniosa e disciplinada, não será mentira nenhuma dizer que encontrámos, nesse Sábado, uma "rival" à altura, com um som solidário e que, por certo, teremos que agradecer a quem deliberou a visita desta congénere que se veio dar a conhecer à nossa terra com simpatia e qualidade.

Mas nós somos de Amarante! Tivemos o nosso momento. Chamámos o público e os admiradores de boa música com as nossas obras, tocando para nós e gozando o momento. Exprimimos qualidade e mostrámos o que de melhor se trabalha e como nos fundimos em palco. Mas, à noite, ai as noites do Junho(!), fomos baile em Amarante. Tocámos para o povo, essa Amarante princesa. Com arte, sem entrar em populismo exagerado que estragaria a nossa qualidade, mas tocando para um público que nos aplaudiu, a Banda apresentou o seu repertório de festa, conseguindo, em conjunto com a nossa congénere, encher o Largo e colher aplausos e ovações. Reunimos pasodobles, aberturas transcritas e originais, números ligeiros e populares... Tudo com uma paixão de quem mira o Tâmega desde a sua ponte. Com a raça de quem estoura a pele dos bombos numa sexta à noite. Com a arte de quem tem 157 anos no peito, com responsabilidade. O povo gritou, saltou, aplaudiu... E esta é a sua Banda, para isto vive e para estas alegrias ensaia.

Domingo trouxe o último dia, mais sereno e religioso. Afinal, era o dia do Senhor... O Corpus Christi era celebrado ali, também, e as congéneres mais antigas do concelho (Banda Musical de Amarante e Banda de Sº Martinho de Mancelos) deram a abertura para a tarde de meditação litúrgica, com mais um bem conseguido concerto no Largo. Seguiu-se a procissão e a debandada dos cravos... Algo ingrata, diga-se, pois, para quem tem um instrumento "na boca", as pessoas atirarem-se para cima para apanhar cravos a todo o custo magoa fisicamente... Uma inovação a repensar.

As Festas foram assim, no plano filarmónico. Bem conseguidas, com orgulho, dedicação e alma amarantina. O povo precisa disto, não para fugir, mas para ganhar força para enfrentar as agruras do Portugal dos nossos dias. E a Banda de Amarante estará lá para sempre, com o seu povo.