Avisos:

A Banda de Amarante vai apresentar-se em Peroselo, Penafiel, para a festa em honra da Nª Srª da Visitação, no próximo dia 7 -- VI Estágio de Verão e Curso de Aperfeiçoamento de Sopros e Percussão (este ano com o maestro José Rafael Pascual Vilaplana) de 19 a 23 de Agosto -- Banda Musical de Amarante - Vencedora do 1º Prémio/III Escalão do IV Concurso Internacional Ateneu Artístico Vilafranquense e Prémio Tauromaquia

terça-feira, 28 de junho de 2011

Corpus Christi '11

Desde a reformulação do ano de 2008 que a Banda Musical de Amarante nunca teve uma época tão virada para si mesma. Neste ano de 2011, a primazia foi dada ao trabalho dentro de portas. Planearam-se dois estágios (um de direcção e outro de banda) e um concerto prestigiante na Casa da Música do Porto - dois motivos fortes para esta atitude progressiva. No entanto, o espírito filarmónico e romeiro de uma banda não foi esquecido. Nesse aspecto, o Verão da nossa Banda planeou-s
e em três etapas:
  • Junho, como mês festivo, com várias romarias no calendário.
  • Julho, dedicado exclusivamente à preparação do concerto na Casa da Música, de modo a preparar um programa de palco diferente para o Encontro de Bandas.
  • Agosto, o mês do Estágio de Verão, que procura um novo patamar (com espaço, também, para algumas romarias, entretanto marcadas).
Eis que Junho já vai quase no fim, e já alguns serviços foram executados, com dedicação e qualidade. O serviço do feriado do Corpo de Deus revelou em plenitude os frutos do trabalho árduo focado na nossa evolução.

A Banda Musical de Amarante apresentou-se ao início da tarde, desfilando pela rua principal da cidade até ao Mosteiro de S. Gonçalo. Aí era esperada pelos muitos amarantinos que aguardavam o concerto. Alguns contratempos atrasaram, admita-se, o seguimento da actuação, mas houve espaço para mo
strar calmamente a nossa performance. O concerto revelou a qualidade de som da Banda, bem como a fusão de timbres, importante numa formação que não desperdiça nunca a oportunidade de apostar na riqueza tímbrica. A evolução técnica está também à vista, pelo que foi estreada uma nova obra - uma transcrição de uma abertura para orquestra (género de mais difícil interpretação, por norma).
A procissão, após a cerimónia litúrgica, fechou a festividade.

A Banda mostrou que sente o peso das letras que ostenta ao peito - AMARANTE. Está ao nível de qualquer desafio e sente que o que atingiu foi excelente, sem dúvida, mas que o caminho está longe de se encontrar terminado. Os músicos da Banda Musical de Amarante assumem desafios e estão prontos para evoluir, pela sua terra.

Programa do concerto:

domingo, 19 de junho de 2011

Festas da Cidade 2011

As festas fazem bem à nossa cidade. Faz bem o cheiro a farturas, faz bem o eco dos grupos de bombos, faz bem o enfeite das iluminações à noite, faz bem a batida dos carrocéis, faz bem o estrondo do fogo-de-artifício... Um ano passa entre cada edição das Festas da Cidade e a espera vem com ansiedade de voltar a sair à rua, fazendo a caminhada desde sta. Luzia ao Arquinho e às Tílias, parando nas barraquinhas ou nas roulottes, no largo de S. Gonçalo para ver os bombos, a fanfarra ou as bandas, ou nos mini-espectáculos de música com timbres americanos na flauta de pan.

A Banda de Amarante salienta esta data no seu calendário. As Festas do Junho, a romaria a S. Gonçalo, são um dos serviços principais de todas as épocas. O trabalho foi árduo e a confiança era muita, pois, acima de tudo, confiamos em nós. Assim, no dia 4 de Junho, a Banda saiu à rua, desfilando pelas principais artérias, seguida de uma congénere de peso - este ano, a organização da festa garantiu a presença da Banda de Famalicão, uma das mais consagradas formações filarmónicas do norte do país, com reconhecimentos vários. O ambiente não podia ser mais próximo. Vários são os músicos que, vinculados à nossa Banda, colaboram também com a de Famalicão, e vice-versa. Desde colaborar em serviços, concursos, aulas, o ambiente de filarmonia entre estas duas bandas tem produzido frutos e o despique não poderia ser mais agradável para os músicos; para não falar que o maestro da Banda de Famalicão é um filho da nossa terra, ocupando um cargo directivo na nossa Banda, bem como o cargo de Director Artístico, a posição mais próxima da do nosso maestro Armando Teixeira. Amarante pôde, então, orgulhar-se não só da sua Banda, bem como do excelente trabalho de Fernando Marinho, ali revelado aos ouvidos dos simpatizantes de filarmonia da nossa cidade.
A tarde e a noite foram, assim, preenchidas por duas bons concertos, protagonizados por estas duas bandas. A Banda de Amarante deu-se ao luxo de estrear duas novas peças (e uma outra no dia seguinte) num concerto a par com outra banda, para mais com o prestígio desta. Sem medo, com alma e com a música a sair do mais profundo de cada um dos seus músicos, a Banda Musical de Amarante mostrou que está num bom nível, que trabalha, que não olha a quem está ao seu lado. Toca, e soa muito bem. O som revela-se muito mais suave, o equilíbrio de dinâmicas está à vista e a sincronia com a direcção do maestro caminha no bom sentido. Os músicos podem-se sentir orgulhosos de si próprios.

Domingo reserva uma celebração mais sacra das Festas. É o dia da procissão. A acompanhar a Banda Musical de Amarante, esteve presente a Banda de S. Martinho de Mancelos. A tarde reservou mais um concerto com bom nível, seguido da procissão solene, sonorizada pelas duas formações.
No final da procissão, terminava o contributo da Banda Musical de Amarante. Nas pernas levavam o cansaço de dois dias. Nos lábios a pressão de tanto tocar. No coração levavam Amarante como missão cumprida.

Neste ano, não houve o tradicional jogo de futebol no Sábado de manhã. Em vez disso, os elementos da Banda juntaram-se a preparar o seu palco para as festas.

A Banda soa bem, mostra música nova e irreverente, com dissonâncias e obras com história e programa. A Banda não tem medo de errar e une-se nos momentos mais difíceis. A Banda não tem medo de se divertir. Caminhamos no sentido que desejamos. Venha mais...

Eis o programa dos três concertos:
Sábado (tarde):
Consuelo Císcar, pasodoble - Ferrer Ferran
Poeta e Aldeão, abertura - Franz von Suppé
Fate of the Gods, abertura para banda - Steven Reineke
Uvas do Douro, fantasia popular nº. 1 - Duarte Ferreira Pestana
Pela Lei e Pela Grei, marcha - Raúl dos Santos Cardoso

Sábado (noite):
Hispânico, pasodoble - Nuno Osório
Guilherme Tell, abertura - Gioacchino Rossini
Jericho, abertura para banda - Bert Appermont
Santana - a portrait, medley - Giancarlo Gazzani

Domingo (tarde):
Musica i Poble, pasodoble - Ferrer Ferran
Marcha Eslava, abertura - P.I. Tchaikovsky
Xutos Medley - Luís Cardoso
Canções da Tradição, rapsódia - Luís Cardoso