Avisos:

A Banda de Amarante vai apresentar-se em Peroselo, Penafiel, para a festa em honra da Nª Srª da Visitação, no próximo dia 7 -- VI Estágio de Verão e Curso de Aperfeiçoamento de Sopros e Percussão (este ano com o maestro José Rafael Pascual Vilaplana) de 19 a 23 de Agosto -- Banda Musical de Amarante - Vencedora do 1º Prémio/III Escalão do IV Concurso Internacional Ateneu Artístico Vilafranquense e Prémio Tauromaquia

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Ossos do ofício

Ninguém anda, nem deve sentir que anda, na Banda por obrigação. Já cada um de nós pensou o porquê de fazer parte desta Instituição? Será amor, será gosto pela música, será orgulho por algo da cidade que é nosso, serão os laços que se criam, será o calor humano?... Muitas podem ser as razões. Mas todas elas exigem o mesmo de nós - a responsabilidade. Não é a direcção, nem os maestros, nem a própria Instituição que o impõem. É a nossa presença e o nosso "sim" para cá ficar que determinam essa responsabilidade.

Já demos provas a todos que estamos cá. Já provamos a nós mesmos que os nossos limites podem ser sempre alargados. Não temos que provar nada a mais ninguém sem ser a estes "nós mesmos" que ainda continuamos a evoluir. E continuamos. Sem a nossa evolução, a presença dos elementos da Banda não-amarantinos não garantiria por si só a excelência que se tem vindo a verificar. É claro que estes elementos da Banda Musical de Amarante são muito bons, grandes aquisições cuja ajuda só os nossos maestros conseguem adquirir. Mas o corpo da casa é importante para garantir uma base a toda esta execução. A nossa identidade está contida em nós, esse corpo. E só quem sabe é que nos distingue de uma Banda sem músicos. Sim, porque estes ataques são constantes por parte de quem nos preferia ver nos tempos que para trás ficaram, ou mesmo de portas fechadas. Mas olhem, estamos aqui e temos músicos. Cada um de nós é importante a desempenhar o seu papel. Se um solista é importante pelo papel principal que a sua melodia desempenha numa obra, a terceira voz de um naipe é igualmente importante pelo espaço que preenche, ao vir trazer mais brilho e doçura a essa mesma obra. E quem são esses solistas, primeiras, segundas e terceiras vozes? Somos nós, habitantes em S. Gonçalo, S. Veríssimo, Cepelos, Madalena, Fridão, Padronelo... Amarante, a nossa terra (sem desrespeitar as presenças de efectivos de Baião e Lixa - igualmente importantes).

Assim, cabe-nos compreender a profundidade das alterações que, há cerca de um ano, tiveram início após a nossa luta. Temos uma direcção executiva e artística completamente remodelada e moderna que atingiu objectivos nunca antes pensados. Temos uma escola, cuja aposta tem sido a mais preponderante; há um professor para cada instrumento, com qualificações e habilitações, já com provas dadas. Temos tido a colaboração de um grupo de músicos sempre regular, o que os torna parte da Banda, tendo sido esse o nosso "plantel", contrariando a ideia de que não temos músicos. Temos uma filosofia de trabalho completamente diferente, tendo a dedicação e empenho aos ensaios de ser maior ainda, com obras completamente diferentes e mais distintas; temos de deixar de parte preguiça e elevar a fasquia para o impedimento relativamente a razões para faltar.

Não deixem de pensar nisto. É o nosso sonho.

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